As minhas memórias não são, por assim dizer, arrancadas com raiz e tudo. Mesmo as coisas esquecidas deixam algum traço em algum lugar do coração. Como pequenas sementes. Se algo as desperta, voltam a crescer. Mesmo quando a memória em si desaparece, ela deixa em seu lugar alguma coisa: um tremor, uma dor, um prazer, uma lágrima.

