Quero saber, por exemplo, por que a beleza existe – ela disse –, por que a natureza continua a inventá-la, e qual é a associação entre a vida de uma árvore e sua beleza, e o que relaciona a mera existência de um mar ou de uma tempestade de relâmpagos com os sentimentos que essas coisas inspiram em nós? Se Deus não existe, se essas coisas não estão unidas em um sistema metafórico, então por que conservam para nós tamanho poder simbólico? Lestat chama isto de Jardim Selvagem, mas para mim não basta. E devo confessar que isto, esta curiosidade obsessiva, ou como quer que você chame, me afasta de
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