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Não se trata de uma relação organizada e metódica, mas de uma luta intensa com o anjo do Senhor.
Há, por trás disso tudo, algum propósito eterno e perfeitamente amoroso? Se houver, ele não é óbvio nem evidente.
O homem já é mau o bastante agora, mas seria absolutamente intolerável se nunca sofresse”.4
As dádivas de amor têm sido dádivas de sofrimento. Essas duas coisas são inseparáveis.
E então percebi que Deus não estava me dizendo que tudo ficaria bem, humanamente falando, que ele iria preservar meu marido fisicamente e trazê-lo de volta para mim. Mas ele estava me fazendo uma promessa inequívoca: “Estarei contigo porque eu sou o Senhor, teu Deus”.
Acaso isso faz algum sentido? Não, a menos que você veja que há dois reinos: o reino deste mundo e o reino de um mundo invisível.
“Não temerei mal algum”. Ora, o salmista não era ingênuo o bastante para dizer: eu não temerei mal algum, pois não existe mal algum. Existe, sim. Vivemos num mundo mau, despedaçado, deturpado, caído, distorcido. O que ele disse? “Não temerei mal algum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam”.
Mas eu só tinha duas opções. Ou ele é Deus, ou não é. Ou eu estou segura nos braços eternos, ou estou à mercê do acaso; ou confio nele, ou tenho de negá-lo. Há um meio-termo? Não penso que haja.
Então, percebi que a pintura me dizia que ali está um homem cuja fé descansa no caráter de Deus.
o próprio sofrimento era um meio insubstituível.
“Por que Deus não faz algo a esse respeito?”. A resposta cristã é: ele fez. Ele se tornou a vítima, um cordeiro imolado antes da fundação do mundo.
Não estamos à deriva, no caos. Estamos seguras nos braços eternos.
Deus está dizendo: “Confie em mim”. Aceite agora. Veja depois.
Ou você crê que Deus sabe o que está fazendo ou crê que ele não sabe.
Não haverá nada naquele cálice da salvação, exceto o que for necessário.
não importa o que esteja prestes a acontecer, você já sabe que Deus está no comando. Você não está à deriva num mar de caos.
O veredito do médico era um fato. Eu tinha de acreditar nele. Mas a Palavra de Deus também era um fato.
Então, qual é a intenção de Deus quando ele concede algo a você e a mim? Ele está pondo em minhas mãos algo que posso lhe devolver e lhe oferecer de volta com ação de graças.
Em outras palavras, minha solidão se tornou minha oferta.
E minha mãe disse: “Tommy, quero que você venha guardar as sacolas no armário”. E ele olhou para cima, com o sorriso da mais inocente e angélica doçura, e disse: “Mas eu quero cantar ‘Jesus me ama’!”. E meu pai parou de tocar piano e aproveitou a oportunidade para ressaltar uma lição profunda: obedecer é melhor que sacrificar.
O primeiro princípio é aquele da cruz: a vida vem por meio da morte. Trago a Deus minhas tristezas e ele me dá sua alegria. Trago-lhe minhas perdas e ele me dá seu ganho. Trago-lhe meus pecados e ele me dá sua justiça. Trago-lhe minhas mortes e ele me dá sua vida. Mas a única razão pela qual ele pode me dar sua vida é porque me deu sua morte.
temos todo esse livro cheio de histórias maravilhosas como essa, e o final de cada uma delas é sempre o mesmo. Sempre termina em glória.
E as maiores alegrias vêm das maiores tristezas. A vida vem da morte.
Se você perder sua vida por causa dele, você a encontrará.
Meu espírito angustiado, ele troca por veste de louvor. E uma bela coroa em vez de cinzas.
“Minha vida é apenas uma tapeçaria entre mim e meu Senhor; eu não escolho as cores, ele trabalha incansavelmente. Muitas vezes, ele tece tristeza e eu, em tolo orgulho, esqueço que ele vê o lado certo; e eu, apenas o avesso. Apenas quando o tear ficar mudo e as lançadeiras cessarem de esvoaçar, então Deus desenrolará a tela e me explicará a razão de tudo. Nas habilidosas mãos do Tapeceiro, os fios escuros são tão necessários para a composição que ele planejou quanto fios dourados e prateados”.

