O homem correu os olhos pelo contorno dela, e Charlotte decidiu que precisava fugir. Por anos, se perguntou o que teria acontecido a ele. Fora enviado aos campos de batalha? Morrido na guerra? Às vezes, Charlotte olhava para o teto e pensava no que fizeram durante aqueles doze meses. E, quando fechava os olhos, se lembrava dos dedos longos que a despiram e a veneraram. Nos olhos quentes e rendidos. Na boca de beijos doces e palavras tanto ternas quanto picantes. Nas conversas que tinha deitada em seus braços, sem medo do mundo. No fim abrupto e necessário. Por meses, sentiu vontade de voltar
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