Emma não havia perdido nenhum propósito de vista, só estava cedendo espaço para alguns novos desejos. E essas vontades pediam racionalizações que as amparassem. Agora, se via fazendo malabarismos intelectuais para justificar seu interesse por aquele homem e o que gostaria de fazer com ele. A ordem das coisas estava inversa em sua cabeça.

