Eu praticamente nunca tinha um conversa sincera com outras pessoas, porque eu nunca achava que alguém pudesse se interessar por aquilo, e naquele olhar, que era o olhar social, a expectativa do tu construída pelo eu, tudo se tornava desinteressante também para mim, e era assim que a princípio se passava com tudo. Eu era mudo no ambiente social, e uma vez que o social não existe senão em cada indivíduo, eu também era mudo em relação a mim mesmo, no meu âmago. Apenas uma vez eu havia experimentado a inesgotabilidade, e a situação tinha sido quase a mesma: uma outra pessoa genuinamente
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