O tédio profundo – como um grande amor – nos unia. E na manhã seguinte, de manhã bem cedo, o mundo se me dava. As asas das coisas estavam abertas, ia fazer calor de tarde, já se sentia pelo suor fresco daquelas coisas que haviam passado a noite morna, como num hospital em que os doentes ainda amanhecem vivos.
A dificuldade de não ver a beleza das pequenas coisas, a necessidade de aventura quando se tem paz. O não perceber que o verdadeiro amor é diario e monótono e é um dia comum.