A esperança de quê? Pela primeira vez eu me espantava de sentir que havia fundado toda uma esperança em vir a ser aquilo que eu não era. A esperança – que outro nome dar? – que pela primeira vez eu agora iria abandonar, por coragem e por curiosidade mortal. A esperança, na minha vida anterior, teria se fundado numa verdade? Com espanto infantil, eu agora duvidava.
Chama esperança a construção que ela fez de uma identidade falsa, o tudo nela que vem de fora... Enquanto seu self era aprisionado em um armário escondido no quarto mais profundo do seu ser.