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August 3 - August 17, 2025
Jesus é único! Incomparável, ninguém se Lhe assemelha em candura, em sabedoria, em majestade, em renúncia... O Seu é o hino majestoso e de encorajamento para os anseios do coração e as aspirações do pensamento. Todos os fundadores de Religião estabelecem regras, impõem cultos, exacerbam o fanatismo, convocam à submissão. Não Ele. Não fundou qualquer doutrina, nada exigiu, aparecendo como se fosse uma brisa perfumada em manhã de Sol, amenizando o calor e esparzindo harmonia. Só apresentou uma recomendação: o amor indistinto a Deus, ao próximo e a si mesmo...
Jesus será sempre o sentinela vigilante a serviço de Deus. Imperturbável, Ele é o modelo sem igual para a autoiluminação da criatura, para o encontro consigo mesmo, para a luta contra o mal que existe no imo do ser humano, sem cujo concurso ninguém chegará ao Pai.
É muito difícil conceber-se, na atualidade tumultuada da sociedade, o significado da presença de Jesus e o convívio com Ele, em razão dos novos padrões comportamentais e dos interesses em jogo de paixões agressivas e asselvajadas. Entretanto, numa pausa para reflexão, numa silenciosa busca interior, num momento tranquilo de espera, pode-se ter uma ideia do grandioso significado da convivência pessoal com Ele.
A Sua encarnação trazia como razão precípua e única ensinar o caminho de autolibertação que o amor iluminado pelo conhecimento proporciona, encorajando os indivíduos ao esforço inadiável pela autoconquista. Espírito de escol, mergulhara nas sombras humanas como Estrela de primeira grandeza que vencia a distância imensa do lugar onde irradiava luz e segurança, para que todos se resolvessem por acompanhá-lo ao preço do sacrifício e da doação total.
A doutrina dos renascimentos era apresentada como o caminho para a Verdade e a Vida, que Ele próprio se fez.
O processo da reencarnação é o único que se coaduna com a Justiça de Deus, oferecendo a todos as mesmas oportunidades de evolução, mediante as quais enriquece os Espíritos com as conquistas nobres do pensamento e da emoção, depurando-se dos atavismos infelizes que neles predominam como decorrência das experiências primitivas.
Graças a essa Lei de Causa e Efeito, cada um é responsável pelas ocorrências do seu deambular, tendo a liberdade de agir e a responsabilidade pelas consequências da sua escolha.
O Filho do Homem, porém, iria sofrer sem nenhuma necessidade ou impositivo de evolução, exclusivamente para dar testemunho de que a dor não tem caráter punitivo, mas também funciona nos culpados, culpado que Ele não era, como recurso de autopurificação. A Sua, era, portanto, uma dadivosa lição de amor e de encorajamento para todos qua...
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o homem na Terra é um canal por onde vertem a inspiração e o pensamento da Imortalidade, sempre em contato com os transeuntes do vale de sombras, a fim de que possam desfrutar de claridades espirituais e terem renovadas as suas forças. Nem sempre, porém, a onda que envolve o ser é de procedência superior.
“Certamente não me enfrenta, porque medeia entre nós um abismo de distância vibratória, no entanto, direciona sua onda mental, que é captada pelos que se fragilizam e temem a perda das coisas vãs do mundo.”
é necessário vigiar as nascentes do coração de onde procedem os bons como os maus pensamentos, a fim de manter-te em sintonia com o Pai e não com o Espírito do mal.
Pedro fora o exemplo excelente da sintonia psíquica com o Mundo superior que o inspirara na revelação, mas também com a Entidade perversa que se comprazia no mal.
Desde então, a mediunidade, que pode ser considerada como um novo arco-íris, que identifica a aliança simbólica de Deus com as criaturas humanas, passou a ser a ponte de luz sublime entre a vida e a morte, a Terra e os Céus.
a consciência quando desperta e avalia o mal que a si mesma se fez, sem oportunidade imediata de reparação, aflige-se, leva o indivíduo ao sofrimento que o faz estorcegar-se e chorar sem consolo, por haver-se iludido sem qualquer necessidade.
o Reino de Deus encontra-se dentro da criatura humana, que deverá alcançá-lo com muito empenho e arrojada decisão, negociando tudo o que é transitório para a sua aquisição eterna.
Sem o encontro com Deus não é possível conviver com aqueles para quem têm a mensagem de amor e de vida.
Foi nesse clima moral e nessa cultura perversa, nessa sociedade enferma e desapiedada, que Jesus veio construir o Seu reino. Natural que não houvesse lugar para Ele, como até o momento tem parecido não existir, tais as ambições que norteiam os destinos de muitas nações e de muitos governantes, das pessoas, suas especulações e seus interesses.
A revolução interior é um desafio grave para o homem imaturo psicologicamente, que compreende a imperiosa necessidade de crescer, mas não tem a suficiente coragem para deslindar-se das amarras ao aceito, ao conveniente, ao habitual...
– Ele deve crescer e eu diminuir. Aquele que vem do alto está acima de todos: o que é da Terra, pertence à Terra e fala da Terra. Aquele que vem do Céu dá testemunho do que viu e ouviu, mas ninguém recebe o seu testemunho. Quem recebe o seu testemunho certifica-se de que Deus é verdadeiro. Porque aquele a quem Deus enviou refere as palavras de Deus, pois Deus não lhe dá o Espírito por medida. O Pai ama o Filho e pôs todas as coisas nas Suas mãos.
(...) É necessário que Ele cresça e que eu diminua... Ele é como a palmeira verdejante e eu sou como a relva crestada que será arrancada e posta no fogo. Ele é o relâmpago que risca os céus escuros da ignorância e eu sou como a débil lamparina que se extingue por falta de óleo.
Nem mesmo Jesus escapou-lhes à sanha. Sempre estiveram à Sua volta, tentando espezinhá-lO, deturparem as Suas informações, colhê-lO em algum item que O lançasse contra a Lei e os doutores astutos.
As leis terrenas foram elaboradas para coibir o abuso, o desrespeito aos direitos dos outros, a exaltação dos instintos servis, a inferioridade, nunca para se transformarem em uma adaga ameaçadora, oscilante no alto, em débil fio, prestes a cair e a decepar a cabeça de qualquer criatura inadvertida.
O relacionamento humano e social exige lealdade de uns indivíduos para com os outros, de respeito pelo comportamento de cada qual, buscando-se sempre a própria melhor conduta e a imensa tolerância para com as defecções do próximo, porquanto aquele que erra fica assinalado em si mesmo com a sua aflição, não necessitando de maior carga de punição.
Por isso mesmo, a maledicência, a calúnia, a informação malsã não têm lugar na convivência saudável, naquela que é inspirada pelo Evangelho, porquanto tudo se torna conhecido e desvelado.
Mestre, diz a meu irmão que reparta comigo a herança!
Homem, quem me constitui juiz ou repartidor entre vós? Olhai, guardai-vos de toda a cobiça, porque mesmo que um homem viva na abundância, a sua vida não depende dos seus bens.
Havia um homem rico, cujas terras lhe deram uma grande colheita. E pôs-se a discorrer, dizendo consigo: Que hei de fazer, pois não tenho onde guardar a minha colheita? Depois continuou: Já sei o que vou fazer; deitarei abaixo os meus celeiros, construirei uns maiores e guardarei lá o meu trigo e todos os meus bens. Depois, direi à minha alma: Alma, tens muitos bens em depósito para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te.
Deus, porém, disse-lhe: – Insensato! Nesta mesma noite pedir-te-ei a alma: e o que acumulaste para quem será? – Assim acontecerá ao que entesoura para si e não é rico em relação a Deus.
Somente quem se afeiçoa ao verdadeiro bem é capaz de transpor os obstáculos colocados pelo egoísmo, sentindo a lídima solidariedade apossar-se dos sentimentos e espraiar-se como aroma de esperança em favor de todos.
A vivência evangélica, pois, é uma incursão aos domínios do deus interno, de onde se emerge no rumo glorioso de Deus.
A proposta de Jesus, realmente, era como o fio de espada que separa, nunca para destruir, porém para voltar a unir mais tarde.
Todos são importantes na paisagem terrestre.
“Tudo é importante diante de meu Pai, não pela grandeza, mas pelo significado de que cada coisa reveste-se para a utilidade da vida.
Sabia Jesus que o sentimento feminino, preparado para a maternidade, não teme sacrifícios nem receia situações penosas, porque é constituído para a renúncia de si mesmo e para a abnegação até o holocausto, havendo-lhe sido confiado o ministério de amar as criaturas desde o momento da sua formação no seio.
– A morte nunca poderá interromper a vida. Desse modo, aqueles que se comprazem no erro e na ação malévola, despem a indumentária carnal, mas prosseguem infelizes, tentando prejudicar aqueles que com eles se homiziam mentalmente. Por muito tempo assim será, como resultado da cegueira que predomina em a sociedade humana. “A expressiva maioria das criaturas humanas, ainda prefere o engodo, a paixão, o gozo escravizador. É natural, portanto, que a morte apenas os coloque em outro campo de vibrações, porém com os seus hábitos e interesses. É este o inferno que os aguarda, na sua loucura como
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– A conquista do céu que meu Pai oferece é feita mediante a conduta correta, os deveres retamente cumpridos, o amor em predomínio no imo, na condição de recursos que facilitam a instalação no ser.
“Dia virá, não muito longe, porém, em que o Evangelho estuará na Terra e os seres humanos compreenderão que o Reino dos Céus começa aqui mesmo e no coração de cada um, no instante em que seja tomada a decisão libertadora.”
Respondeste bem, Simão. Nosso Pai a todos criou para a conquista da felicidade espiritual e eterna.
A estância na Terra é transitória, como oportunidade de realizar-se uma saudável aprendizagem para a posterior aplicação do conhecimento. A vida real é a do Espírito, enquanto que o corpo é uma roupagem transitória com finalidade específica: facultar o desenvolvimento moral no convívio com as demais criaturas.
– Por amor, o Pai faculta-lhes prosseguir sob chuvas de ácido e calhaus que acumulam sobre as próprias cabeças, experimentando as consequências da insensatez. Ao invés de tratar-se de punição, é saudável ensinamento de amor, convocando os calcetas à reparação, à reflexão, ao trabalho de autodepuração. Ninguém é convocado ao sofrimento sem uma anterior causa justa. Que ocorre, porém, com o ser humano, nessas circunstâncias? Podendo aproveitar as lições para reequilíbrio, atiram-se nos abismos da rebeldia, blasfemam, ameaçam, vociferam, mais complicando o quadro das próprias dores. Cada qual é,
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– Quando arrojamos algo para cima, inevitavelmente retorna... Assim também os pensamentos, palavras e atos que são direcionados à Vida. Eles volvem com as cargas emocionais ampliadas, após serem atirados para a frente.
“O Pai generoso compreende a rebeldia dos filhos em aprendizado e concede-lhes o livre-arbítrio para que se sintam responsáveis pela existência. Todavia, a qualquer ação sempre corresponde uma reação equivalente. Cessada a oportunidade de opção, se foi mal aproveitada, é aplicado no infrator o necessário corretivo, a fim de evitar-lhe danos mais graves na conduta.”
– São felizes, Simão, aqueles que se encontram em correção libertadora, porque se purificam para o Reino dos Céus. A existência terrena, tida como feliz, isto é, sem preocupações financeiras, sem problemas sociais, com saúde perfeita, não representa muito para quem a desfruta, mas concessão divina para ser utilizada, delineando as futuras experiências iluminativas. Desse modo, quem a malbarata, retorna em escassez; aquele que a perverte, volve excruciado pela sua ausência; todo e qualquer que a corrompe pelo uso indevido, refaz o caminho, recolhendo os calhaus e os espinhos que deixou em
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“O sofrimento é bênção que o Pai oferece aos Seus eleitos, a fim de que não se percam, tornando-se escolhidos. Bem sei que, no atual estágio da evolução humana, considera-se a felicidade como a ausência de problemas e a alegria na condição de falta de preocupações... Mas o Reino dos Céus é diferente das conjunturas humanas, começando nas fronteiras do comportamento terrestre.”
Acautelai-vos para que ninguém vos iluda. Surgirão muitos com o meu nome, dizendo: “– Sou eu”. E seduzirão a muitos. Quando ouvirdes falar de guerras e de rumores de guerras, não vos alarmeis; é preciso que isso aconteça, mas não será o fim. Erguer-se-ão povo contra povo e reino contra reino; haverá terremotos em vários lugares, haverá fome. Isso será apenas
“Estai vigilantes!”
Sereis açoitados diante de reis e magistrados por amor de mim. Irmão entregará irmão e os pais seus filhos, enquanto estes os denunciarão sem clemência... Mas antes deveis proclamar a Boa-nova a todas as nações.
“As dores alcançarão incomparável índice de aberração e as calamidades serão de tal monta, que não haverá tempo para fugas.
“Quem estiver na Judeia não terá como correr para o campo. Quem se encontrar nos telh...
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Ele antevia as desgraças da irradiação atômica e da fissão nuclear, das guerras de extermínio recentes.