Quando o viajante estiver longe daqui, lá na grande cidade onde vive, e for amargo o seu dia, lembrar-se-á deste lago, destes braços de água que invadiram os vales pedregosos e às vezes as terras férteis e as casas de homens, verá com os olhos da lembrança as encostas íngremes, o reflexo de tudo isto na superfície incomparável, e então dentro de si se fará o grande silêncio dos ares, das nuvens altas, o necessário silêncio para poder murmurar, como se fosse essa a sua única resposta: “Eu sou”.