Parece que uma praga caiu sobre a vila. Ali está o brasão, com as armas reais invertidas, por castigo, diz-se, de ter o povo tomado partido por D. Beatriz de Castela contra D. João i. E nem terem deitado fogo os descendentes ao Palácio de Cristóvão de Moura, em 1640, como prova de patriotismo, pôde emendar o erro antigo: invertidas estavam as armas reais, invertidas ficaram. Castelo Rodrigo tem de fazer o inventário das suas armas próprias e lutar pela vida: é o conselho deixado pelo viajante, que nada mais pode.