O viajante dormirá neste sítio de São Gens, perto de Serpa. Há, aqui para trás, uma Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe. O que tem para ver, vê-se de fora. Não é como a paisagem que diante dos olhos do viajante se alonga. Essa quer que a vejam por dentro. É uma distância de árvores e colinas quase rasas, simples cômoros que se confundem com a planície. Já se pôs o Sol, mas a planície não se apaga. Cobre o campo uma cinza dourada, depois empalidece o ouro, a noite vem devagarinho do outro lado, acendendo estrelas. Chegará mais tarde a Lua, e os mochos chamarão uns pelos outros. O viajante,
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