É desafogado o caminho para Fão e Ofir, e certamente nestes lugares haveria motivos para demora, porém o viajante tem andado por medievais terras, pesa-lhe este bulício turístico, o cartaz dos imobiliários, o anúncio do snack-bar (abominação que veio riscar dos costumes portugueses o saboroso vinhos e petiscos, que honradamente diz logo quanto vale), e, quando a Esposende passa, vê-se perdido nas largas avenidas costeiras, reflete se lhe vale a pena, e torna a ter saudades, desta vez de montanhas e águas maneirinhas.