Não se descreve a mata do Buçaco. O melhor ainda é perder-nos nela, como fez o viajante, neste tempo de Janeiro incomparável, quando ressumbra a humidade do ar e da terra, e o único rumor é o dos passos nas folhas mortas. Este cedro é velhíssimo, foi plantado em 1644, hoje ancião que precisa do amparo de espias de aço para não tombar desamparadamente na encosta, e diante dele o viajante faz ato de contrição e declara em voz alta: “Árvore fosse eu, e também ninguém me tiraria”.