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Kindle Notes & Highlights
by
Miguel Ruiz
A sensação é tão boa que continuamos fazendo o que os outros querem que a gente faça. Com medo de ser punidos e de não ganhar a recompensa, passamos a fingir ser o que não somos apenas para agradar, só para sermos suficientemente bons para as outras pessoas.
Fingimos ser o que não somos porque temos medo de ser rejeitados. O medo de sermos rejeitados torna-se o medo de não sermos suficientemente bons.
Aprendemos a viver nossa vida tentando satisfazer as expectativas alheias. Aprendemos a viver pelos pontos de vista de outras pessoas, por causa do receio de não sermos aceitos e de não estarmos à altura do que esperam de nós.
Durante toda a sua vida ninguém fez você sofrer mais do que você mesmo. E o limite desse autossofrimento é exatamente o limite que você irá tolerar nos outros.
Se alguém não o está tratando com amor e respeito, é melhor que se afaste de você. Se não se afastar, você vai permanecer anos a fio sofrendo com ela. Esse afastamento pode magoar por um instante, mas seu coração irá curar-se disso. Então você saberá escolher o que realmente deseja. Acabará descobrindo que, para fazer as escolhas certas, não precisa confiar nos outros tanto quanto precisa confiar em si mesmo.
Se você mantém esse compromisso, pode viajar ao redor do mundo com o coração completamente aberto e ninguém será capaz de lhe fazer mal. Pode dizer “Eu amo você” sem medo de ser ridículo ou rejeitado. Você aprende a pedir o que precisa. Pode dizer sim ou não — qualquer que seja sua escolha — sem culpa ou autojulgamento. Pode escolher sempre seguir seu coração. Então estará no meio do inferno e será capaz de experimentar paz e felicidade. Imerso em seu estado de graça, o inferno não será capaz de afetá-lo.

