Kjartan ria ao falar essas coisas, não sem um certo escárnio, mas sempre havia também uma duplicidade, porque Kjartan tinha muito da mãe; a atitude séria em relação à vida, o profundo sentimento de dever também existiam em Kjartan, e se a mãe dele cultivava e reverenciava a terra, Kjartan cultivava e reverenciava a natureza, a presença do universo nos pássaros e nos animais, nas montanhas e no céu. Mas ele negaria a existência dessa relação entre os dois, porque era comunista, ateu e encanador de navio. Mas para se convencer de tudo isso bastava encará-los nos olhos. Os mesmos olhos castanhos,
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