em suas histórias sempre se ateve ao que havia ou lhe havia acontecido, talvez por isso tenha de viver as coisas e experimentar suas duplicidades, porque só assim pode contá-las, só assim concebe o inconcebível, há quem não conheça outras fantasias além das consumadas, quem não seja capaz de imaginar nada e é pouco previdente por isso, imaginar evita muitas desgraças, quem antecipa sua morte raras vezes se mata, quem antecipa a dos outros raras vezes assassina, é preferível assassinar e matar-se com o pensamento, não deixa seqüelas nem pistas,