Tudo que consigo fazer é esperar enquanto a água me cerca. Estico o pescoço para cima para tomar meu último fôlego. Estou ofegante. E, então, quando mal consigo prender o ar, ela para. A água recua, sempre. Nunca me afogo, mas não importa. A sensação de quase me afogar é ainda pior do que realmente me afogar. Afogar-se de verdade é paz. Quase se afogar é agonia pura.