— Acho que essa é a mágica da atuação, sabe? Porque quando eu tô interpretando um papel, não sou eu. Sou o forte e imponente Arlamian, o rei dos elfos, ou a doce e delicada Tilly, a gnoma, ou o chato do Leo. — Pelo canto do olho, pude vê-lo mostrar a língua para mim. — Quando eu entro no personagem, de verdade, eu sou aquela pessoa. Não tem espaço para a minha vergonha, a não ser que a pessoa que estou interpretando também seja envergonhada. Ainda assim é diferente. Porque cada um tem uma personalidade, um trejeito, uma característica única.