Era, sim, assustador pensar que eu podia ser rejeitada pelos meus pais, pelos meus parentes, pelas pessoas na rua. Que eu podia ter que viver um medo constante de que alguma coisa acontecesse comigo e com as pessoas que eu amava. Mas não dava mais para continuar como eu estava, completamente infeliz. Sentindo que não me encaixava naquele mundo. Alimentando sentimentos sem nunca dar a chance de a outra pessoa saber. Eu queria viver assim? Eu queria me esconder? Eu queria me omitir enquanto tantas outras pessoas estavam lá fora, lutando pelo direito de amarem e serem amadas sem medo? Não.