Conectadas (Portuguese Edition)
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Read between December 28, 2021 - January 2, 2022
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Compartilhar nossas desgraças para que as outras rissem e transformassem tudo em piada até que o problema não parecesse tão grande assim.
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Eu não estava pronta para admitir ao mundo que gostava de meninas. Não tinha certeza de como as pessoas iam reagir, principalmente meus pais. Minha mãe era toda “respeito as opções de cada um, mas não precisa ficar se beijando assim em público”, como se fosse muito mente aberta, mas ela não entendia que: 1) Não era uma opção. Se fosse, será que eu não teria escolhido o caminho mais fácil? E 2) Aquele era exatamente o tipo de pensamento que só pessoas preconceituosas tinham. Afinal, ela nunca reclamava de casais héteros, mesmo que a conduta deles às vezes fosse muito mais explícita.
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Eu não queria desistir tão fácil. Mas chega um momento na vida em que é preciso aceitar a derrota antes que a frustração te consuma.
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E não é brigar, sabe — tentei amenizar o clima, baixando o tom de voz. — É dizer o que você quer. Priorizar você mesma às vezes. Conversar para chegar a um acordo.
Beatriz
Things I need to learn.
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Mesmo que soubesse que minha sexualidade não define quem sou, eu tinha a impressão de que mudaria a visão que os outros tinham de mim, então era mais fácil deixar as coisas como estavam.
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Usar homem pra tapar buraco emocional nunca dá certo. Tudo que acontece é o que você tá vivendo: você cria expectativas demais, e a pessoa não consegue suprir essas expectativas, porque elas são completamente irreais para um ser humano normal.
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Ficava se esquivando de falar sobre seus sentimentos. — Momentos legais não são só momentos felizes
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você não pode realmente fingir que algo não existe se aí dentro te devora por inteiro.
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Não importa se as pessoas vão se decepcionar. Se você não for verdadeira consigo mesma, a vida perde o sentido.
Beatriz
O que também é válido em se tratando de se assumir .
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Era, sim, assustador pensar que eu podia ser rejeitada pelos meus pais, pelos meus parentes, pelas pessoas na rua. Que eu podia ter que viver um medo constante de que alguma coisa acontecesse comigo e com as pessoas que eu amava. Mas não dava mais para continuar como eu estava, completamente infeliz. Sentindo que não me encaixava naquele mundo. Alimentando sentimentos sem nunca dar a chance de a outra pessoa saber. Eu queria viver assim? Eu queria me esconder? Eu queria me omitir enquanto tantas outras pessoas estavam lá fora, lutando pelo direito de amarem e serem amadas sem medo? Não.
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Se eu não tivesse que me assumir, sair do armário, lutar para ser respeitada… Se a cada pessoa que eu gostasse eu não tivesse que passar de novo pelo processo da descoberta, de identificar a sexualidade dela, para só então tentar alguma coisa… Se eu não precisasse passar por nada disso, talvez a vida fosse mais fácil. Mas não seria eu.
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E não estou só falando de orientação sexual aqui, vai muito além disso. É tudo que a gente omite, que a gente não bota pra fora, mas que faz parte de quem somos. Se você não se ama, se não aceita quem é de verdade, então vai sempre decepcionar os outros porque nunca vai conseguir se dedicar cem por cento a ninguém. Fingir ser quem você não é consome muita energia. Não vale a pena.
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É a sua verdadeira essência. Não é como se você estivesse atuando numa peça e tivesse que se esforçar o tempo inteiro para lembrar as falas. A vida real funciona na base do improviso. É quando você esquece o roteiro e só deixa tudo fluir que consegue realmente ser feliz.
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Eu nem sabia direito o que pensar. Eu só sabia que estava cansada de ter de lidar com a merda dos outros.
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Não me surpreende que o ego do homem hétero cis branco seja tão grande. Ele vem sendo cultivado desde antes do século XVIII!
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Ficar ansiosa nunca resolveu problema nenhum. Ainda assim eu estava; era inevitável.