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que minha vida agora se resumia a isso.
— É assim que a gente sabe que a pessoa é virgem — comentou de maneira condescendente, como se estivesse nos dando uma aula. — Quando ela não sabe nem o que é um grito de prazer.
Quantas vezes, afinal, eu não tinha ouvido sobre pais que militavam pelos direitos LGBTQIA+, mas não
conseguiram aceitar quando seus filhos assumiram?
Como se a gente estivesse em sintonia.
— Não importa se as pessoas vão se decepcionar. Se você não for verdadeira consigo mesma, a vida perde o sentido.
Eu queria me omitir enquanto tantas outras pessoas estavam lá fora, lutando pelo direito de amarem e serem amadas sem medo?
E imediatamente eu soube que não, não era loucura. Como poderia ser se eu nunca tinha sentido nada tão certo quanto aquele beijo? Como poderia ser se tudo que eu queria naquele momento era parar
o tempo e fazer cada segundo durar uma eternidade?
O amor-próprio é o alimento da alma. E ser fiel a si mesma, aos seus sentimentos, é a melhor forma de semear esse amor.
Se você não for verdadeira consigo mesma, a vida perde o sentido. Por que você esconderia o que sente, esconderia quem é, só para satisfazer as expectativas dos outros?
“Você é generosa demais para brincar comigo. Se os seus sentimentos ainda são como eram em abril, diga-me de uma vez. Minha afeição e meu desejo permanecem inalterados, mas diga uma palavra e me calarei para sempre sobre esse assunto”.
“Deve ser horrível ter que fingir ser outra pessoa pra poder ficar perto de quem você ama. Mas acho que deve ser ainda pior não poder estar perto dela.”
era por momentos como aquele — por aquela sensação no peito, por aquele sorriso no meu rosto e no rosto da Ayla — que eu sabia que toda a minha luta valeria a pena.