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– O que me parece, Batyushka, é que quem não entende é o senhor, uma vez que é a sua vida que precisa de salvação. Volte para o trabalho nas plantações de cevada e esqueça o lago.
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– Nada muda, Vasya. As coisas são ou não são. Mágica é esquecer que uma coisa já foi outra coisa além daquilo que você desejou que ela fosse.
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Durante toda a minha vida – ela disse –, me mandaram “ir” e “vir”. Me dizem como vou viver e como devo morrer. Tenho que ser a criada de um homem e uma égua para seu prazer, ou tenho que me esconder entre muros e render minha carne para um deus silencioso e frio. Eu entraria nas malhas do próprio inferno, se fosse um caminho da minha própria escolha. Prefiro morrer amanhã na floresta a viver cem anos a vida que me é indicada.
– Como é que você sabe que eu estava sonhando? – perguntou Vasya. – Como foi que voltou a tempo? Morozko levantou uma sobrancelha. – Eu soube. E voltei a tempo porque não há nada sob estas estrelas que corra mais rápido do que a égua branca.
– O sono é primo da morte, Vasya – ele murmurou sobre a sua cabeça –, e os dois me pertencem.