E pouco importa que nessa manhã Helene tenha visto ou não, entre a multidão vociferante, os judeus abaixados, de quatro, forçados a limpar as calçadas sob o olhar divertido dos passantes. Pouco importa que ela tenha ou não assistido às cenas ignóbeis nas quais os fizeram comer grama. Sua morte traduz somente o que ela sofreu, a grande infelicidade, a realidade repugnante, seu desgosto por um mundo que ela viu se desenvolver em sua nudez assassina.

