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Kindle Notes & Highlights
Se eu tivesse coragem, bateria nele. Bateria em todas as pessoas estúpidas do mundo. Em todos que são babacas e sabem que estão sendo babacas.
Se pudesse, iria para um lugar que ninguém mais me conhece. Apenas eu e todos os livros do mundo. Seria o lugar perfeito. Um lugar onde não há ninguém para dizer coisas sobre mim. Eu poderia me virar muito bem sem a ajuda de ninguém.
Não entendo como as pessoas fazem essas coisas. — Essas coisas? — É, sei lá, se declarar. — Você está mesmo apaixonado. Eu abro a boca, então fecho e abro de novo. — Apaixonado é uma palavra forte.
“Então agora você vai me contar quem é o garoto que você está apaixonadinho?” Martino parece travar. E eu não sei porquê. Nós nos encaramos. Ele coça a sobrancelha. Eu tenho vontade de me aproximar dele, de tocar nele, de o abraçar, qualquer coisa, mas fico parado. “Não”, ele fala, coçando a sobrancelha mais uma vez. “Agora eu vou terminar de fazer o seu chá e depois voltar a estudar.”
“Meu Deus, eu me sinto na segunda série. Mas eu gosto de você mesmo. Eu demorei pra perceber isso. Eu preciso que você saiba disso. Há algum tempo eu parei de pensar em você só como um amigo. Eu não sei se consigo ficar perto de você sem que saiba disso. E está tudo bem que você não sinta o mesmo, de verdade, porque eu sei que não sente. Em minha cabeça, às vezes, eu fantasio que nós dois estamos casando. Eu não consigo parar de pensar em como você me entende tão bem. Acho que eu penso isso desde o dia em que me encontrou na biblioteca e me deu aquele chocolate de banana e eu fingi ser o meu
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Tudo nele sempre foi calmaria. Calmaria e conforto. Calmaria e conforto e amor. Calmaria e conforto e amor e casa. É esse o gosto dele. A essência dele.