E nem pergunta se está doente, ou machucado, nada. Mas por quê? É que não lhe sai. Se fuçarem nas suas intimidades, ela se defende dizendo que não fez outra coisa na vida senão trabalhar. A prova estava ali: a mesa servida, a casa toda saturada de cheiro bom de comida, o calor do forno. Tinha se esforçado outra vez. A manhã toda. Inclusive desde a véspera, que foi quando preparou o bechamel dos croquetes. Claro que estava cansada, firmemente convencida de que ninguém lhe agradece nada, faça o que fizer. E sua obsessão pelo euskera. Uma atitude reivindicativa, exigente, cobrando de seus netos
...more