Café da manhã dos campeões (Portuguese Edition)
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Read between December 15 - December 17, 2019
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Outra coisa que seja sagrada? Ah, Romeu e Julieta, por exemplo. E todo tipo de música também.
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Charme era uma técnica para fazer com que estranhos gostassem de uma pessoa e confiassem nela imediatamente, não importando o que o charmoso tivesse em mente.
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— Na Terra, as ideias são como símbolos de amizade ou inimizade. O conteúdo não importa. Amigos concordam entre si para expressar sua amizade. Inimigos discordam entre si para expressar sua inimizade.
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“Então, os terráqueos descobriram as ferramentas. De repente, concordar com seus amigos poderia ser como uma forma de suicídio ou de coisa até pior. Mas, mesmo assim, as pessoas seguiram concordando, não por uma questão de bom senso, decência ou autopreservação, mas por amizade.
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Ele estava sendo sincero. Quase todas as mensagens enviadas e recebidas no país, até mesmo as telepáticas, tinham alguma coisa a ver com a compra ou a venda de alguma porcaria. Para Dwayne, eram como canções de ninar.
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— Não entendi direito se você está falando sério ou não — comentou o caminhoneiro. — Eu nunca vou me entender direito até eu descobrir se a vida é séria ou não. Ela é perigosa, eu sei, e pode machucar muito. Mas isso não significa necessariamente que ela também seja séria.
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O texto mencionava um planeta onde a linguagem estava sempre se transformando em música, porque as criaturas de lá ficavam encantadas pelos sons. As palavras se transformavam em notas musicais. Frases se transformavam em melodias. Elas já não serviam para transmitir informações, porque ninguém mais sabia ou se importava com os significados das palavras.
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Era uma história muito louca, sobre outro planeta. Eles tinham museus cheios de quadros por toda a parte, e o governo usava uma espécie de roleta para decidir o que seria exposto e o que seria jogado fora.
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Os cientistas da Terra, por sinal, haviam acabado de descobrir uma coisa fascinante sobre o continente no qual Patty Keene estava pisando. Ele estava posicionado em cima de uma placa de aproximadamente 64 quilômetros de espessura, e essa placa estava à deriva em cima de uma gosma derretida. Quando essas placas se chocavam, surgiam as montanhas.
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Outro animal inventado pelo Criador do Universo era um besouro mexicano que podia transformar o próprio traseiro numa arma de festim. Ele era capaz de peidar tão forte quanto uma detonação, derrubando outros besouros com as ondas de choque geradas pelo peido.
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A premissa do livro era a seguinte: a vida era um experimento do Criador do Universo, que queria testar um novo tipo de criatura que Ele estava pensando em gerar. Essa criatura tinha a habilidade de pensar por conta própria. Todas as demais eram robôs inteiramente programados.
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O ritmo do cântico estava sincronizando cada sílaba com duas batidas do coração. Ele fechou os olhos. Tornou-se um mergulhador desequipado nas profundezas da própria mente. Profundezas essas que raramente eram exploradas.
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Assim como todos os outros que estavam no bar, estava amaciando seu cérebro com álcool. O álcool é uma substância produzida por uma criatura minúscula chamada levedura. Leveduras são organismos que comem açúcar e excretam álcool. Elas matam a si próprias ao destruir com cocô o ambiente em que vivem.
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Depois disso, repentinamente, comecei a sentir pena, pois entendi o quão natural e inocente era para eles se comportarem de forma tão abominável, obtendo resultados tão abomináveis: eles só estavam fazendo o melhor que podiam para viver como as pessoas inventadas nos livros de ficção. Era por isso que os americanos atiravam uns nos outros com tanta frequência: atirar era um artifício literário muito conveniente para encerrar contos e livros.
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Se todos os escritores fizessem isso, talvez os cidadãos que não fazem parte do mercado editorial entendessem que não existe ordem no mundo que nos cerca, e que precisamos nos adaptar às exigências do caos em vez disso. É difícil se adaptar ao caos, mas dá para fazer. Eu sou a prova viva disso: dá para fazer.
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Nossa consciência é tudo aquilo que está vivo e que talvez seja sagrado em cada um de nós.
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A madrasta de Dwayne Hoover não era a única mulher branca que reagia muito mal ao fato de ter de fazer esse tipo de tarefa. Minha própria mãe era assim, bem como minha irmã, que descanse em paz. Ambas se recusavam terminantemente a fazer trabalho de crioulo.
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“Coitado, corajoso e caro senhor,” ele leu. “Você é um experimento do Criador do Universo. Você é a única criatura em todo o universo que tem livre-arbítrio. Você é o único que precisa descobrir o que fará em seguida — e por quê. Todos os demais indivíduos são robôs, são máquinas.”
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“Você está todo cagado e desmoralizado”, leu Dwayne. “Como não estaria? Claro que é desgastante ter de raciocinar o tempo todo num universo que não foi feito para ser racional.”
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Dwayne Hoover continuou lendo. “Você está cercado por máquinas de amar, máquinas de odiar, máquinas de cobiçar, máquinas altruístas, máquinas corajosas, máquinas covardes, máquinas verdadeiras, máquinas mentirosas, máquinas divertidas, máquinas solenes”, ele leu. “O único propósito destas máquinas é o de estimulá-lo de todas as maneiras concebíveis, para que o Criador do Universo possa observar suas reações. Elas possuem a mesma capacidade de sentir ou raciocinar que um relógio de pêndulo.”
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