Lentamente desabrochava e amadurecia no espírito de Sidarta a percepção, o conhecimento daquilo que na verdade significava sabedoria e devia ser a meta das suas buscas prolongadas. Nada era a não ser uma predisposição da alma, a faculdade, a arte secreta de conceber, a cada instante, em plena vida, a ideia da unidade, de sentir a unidade, de encher dela os pulmões. Pouco a pouco, essa certeza crescia nele e seu reflexo aparecia no rosto velho e todavia infantil, de Vasudeva, revelando harmonia, ciência da eterna perfeição do cosmo, sorriso, unidade.

