Ora, o que morrera no seu íntimo era outra coisa, algo que havia muito desejava ser exterminado. Não era precisamente aquilo que ele quisera extinguir no ardor dos seus anos de penitência? Não era a sua própria personalidade, o seu eu mesquinho, angustiado, orgulhoso, com o qual travara uma luta de longos anos, que uma e outra vez triunfara sobre ele, que sempre ressuscitara, por mais que ele o abatesse, que lhe vedara a felicidade e lhe incutira o medo? O que encontrara a morte, até que enfim, nessa selva, na ribeira desse belo rio, não seria justamente esse eu? E não o reconduzirá essa mesma
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