Começou as suas orações sentindo-se sossegado de todo, mas depressa percebeu que orava rotineiramente. Passavam-lhe pela mente ideias libertinas que o alumiavam como um clarão e se desvaneciam como estrelas fugazes. No entanto, dominava na sua alma um sentimento de totalidade, de plenitude, de algo consistente e animador. Notava-o bem. Por vezes, afervorado, sentia vivos desejos de exteriorizar o seu reconhecimento, o seu amor.

