Ye lembrava aqueles meses como se pertencessem a outra pessoa, como se fossem um segmento de outra existência que o vento levara para a vida dela como uma pena. Esse período ficou gravado em sua memória como uma série de pinturas clássicas — não pinturas chinesas, mas quadros a óleo europeus. Pinturas chinesas eram cheias de espaços em branco, mas a vida em Qijiatun não tinha nenhum espaço em branco. Era cheia de cores marcantes, densas, sólidas como as pinturas a óleo clássicas.

