“O pai deixou alguns discos. Ela ouviu todos e, no fim, quando decidiu que um de Bach era seu preferido, ouviu várias vezes seguidas. Esse tipo de música não devia despertar o fascínio de uma criança. A princípio, achei que ela tivesse escolhido por capricho, mas quando perguntei o que sentia com a música, Dong Dong respondeu que conseguia ver na música um gigante construindo uma casa grande e complexa. O gigante ia acrescentando um pedaço de cada vez à estrutura e, quando a música acabava, a casa estava pronta…”

