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«Sim! o homem tem tudo entre as mãos e se tudo deixa escapar, é porque tem medo... É axiomático!
Estou em acreditar que aquilo que mais receamos é o que nos faz sair dos nossos hábitos. Todavia, com tanto divagar, é que nada faço. É verdade que poderia alegar esta outra razão: porque nada faço é que divago tanto.
As coisas mais insignificantes têm às vezes grande importância e é regra geral por elas que a gente se perde...»
Sucede às vezes encontrarmos pessoas desconhecidas por quem nos interessamos logo à primeira vista, antes mesmo de termos trocado com elas uma só palavra.
Para alguns bêbados este hábito converte-se numa necessidade, em especial para aqueles que em casa são tratados com rudeza pelas mulheres pouco generosas. A consideração que lhes falta em casa, procuram-na nas tabernas, entre os companheiros de orgia.
Uns olhos que não são como os nossos, mas sim são como os dos anjos, que choram as culpas humanas, sem as condenarem!
O homem é pusilânime e conforma-se com tudo
«Se o homem não é de facto pusilânime, deve calcar todos os receios, todos os preconceitos que o det
para conhecermos uma pessoa, é necessário termos convivido com ela, observando-a a cada momento; de contrário cometem-se erros de apreciação que por vezes são difíceis de corrigir.
Os socialistas começaram por expor a sua teoria, que é conhecida: o crime é um protesto contra uma ordem social mal-organizada e nada mais. Tendo dito isto, disseram tudo. Não admitem outra causa para os atos criminosos. Para eles, o homem é levado ao crime pela influência irresistível do meio e só por ela. É o seu cavalo de batalha.
Em geral nasce um número muito restrito de homens que tenham uma ideia nova, ou mesmo capazes de dizerem o quer que seja de novo.