Terei razão, se a alguém razão é dada, Quando me a morte conturbar a mente E já não veja mais Que à razão de saber porque vivemos Nós nem a achamos nem achar se deve, Impropícia e profunda. Sábio deveras o que não procura, Que encontra o abismo em todas coisas E a dúvida em si-mesmo.[113]