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as mulheres abusadas nas trincheiras e nos viadutos não estão nos livros de história.
justamente nesse ano, exatamente nesse corpo que sou eu, as pessoas sabem meu nome, me chamam, então eu existo ao mesmo tempo que sou invisível na multidão.
morto e que a morte tenha lhe doído em detalhes, ainda que ele esteja vivo, porque uma morte metafísica pode ser ainda pior,
e deitou esparramado do meu lado com cara de quem sabia alguma coisa importante mas não conseguia me contar porque a coisa não era do tipo das que cabem em palavras.
entendendo que o tempo sempre leva as nossas coisas preferidas no mundo e nos esquece aqui olhando pra vida sem elas.
que seja breve o nosso encontro. porque no tempo da minha memória somos pra sempre. não existe morrer dentro, é como uma canção. as canções não morrem nunca porque elas moram dentro das pessoas que gostam delas.
todo mundo se sente confuso com essa história de parar de existir.