Ouviu uma música indistinta dentro dele como se fosse de lembranças e nomes dos quais quase tinha consciência mas que não conseguia capturar nem por um só instante; então a música pareceu recuar, recuar, recuar: e de cada traço da nebulosa música em movimento de recuo se despregava sem parar uma nota prolongada de apelo, perfurando como uma estrela o lusco-fusco do silêncio. De novo! De novo! De novo! Uma voz de além-mundo estava chamando.