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A vila de minha infância depois da guerra era feminina. Das mulheres. Não me lembro de vozes masculinas. Tanto que isso ficou comigo: quem conta a guerra são as mulheres. Choram. Cantam enquanto choram.
O combate terminou à noite. E de manhã caiu uma neve fresca. Sob ela, os mortos… Muitos traziam as mãos erguidas para o alto… Para o céu… Pergunte para mim: o que é a felicidade? Eu responderei… Talvez seja encontrar, entre os mortos, uma pessoa viva…” Anna Ivánovna Beliai, enfermeira
“Se havia amor na guerra? Havia! E as mulheres que encontramos lá são esposas maravilhosas. Amigas fiéis. As pessoas que se casaram na guerra são as mais felizes, os casais mais felizes. Nós também nos apaixonamos no front. Em meio a fogo e morte. É um vínculo sólido. Não vou negar que também teve outras coisas, porque foi uma guerra longa, muitos de nós estivemos na guerra. Mas me lembro mais do
O caminho é um só: amar o ser humano. Compreendê-lo pelo amor.