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A morte não nos separa daqueles a quem amamos. Muitas vezes eles estão junto de nós, ajudam-nos e nos consolam pela esperança de uma reunião certa. Quantas vezes os vi para mim e para os outros! Quantas pessoas desoladas vi acalmadas pela doce certeza de que o ser querido, ‘trazido pelos laços do amor, adeja em torno delas, murmura-lhes ao ouvido, contempla a sua alma, conversa com seu Espírito!’ Assim, a morte se acha despojada do cortejo de terrores misteriosos e indefinidos com que foi cercada por aqueles que confiam mais na degradante paixão do medo que no nobre sentimento do amor.
Revista espírita: ano quarto: 1861 (Portuguese Edition)
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