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As crianças menores iam nos braços, a maior ia a pé e aceitava a penitência, talvez sem saber que ainda não devia nada a santo algum.
Nem o ar tinha esperança de ser vento.
Ela chamou a chuva, pediu que viesse. Antes, pouco antes, o céu estava limpo, sem dar sinal nenhum de que as nuvens estavam para chorar. Todas as nuvens do céu choraram ao mesmo tempo.
Todas sabiam exatamente o número de dias que formavam essa coleção de horas que chamamos de vida.
Samuel, o menino feliz da ladeira do Horto, agora tão triste e cheio de ódio daquele pai que só serviu para a maior desgraça de sua vida — essa vida que ele lhe deu.
A voz tá diferente, mas deve ser efeito do alto-falante desse diabo de santo. — Não chama o santo de diabo, homem, é pecado.

