Como a segunda opção está fora de cogitação, eu pego uma almofada, enterro a minha cara nela e grito. Eu grito até meus pulmões arderem. Coloco para fora toda a raiva que sinto de viver em um mundo tão injusto em que um livro escrito há dois mil anos é muito mais importante do que a minha própria vida. Eu grito até perder a voz e, quando afasto a almofada do meu rosto, consigo ver a marca das minhas lágrimas de raiva molhando o tecido.

