Corro para os fundos da loja, tiro meu avental, pego a fita de arco-íris e amarro no pulso. De imediato eu penso que a pulseira vai mostrar para as pessoas quem eu realmente sou. Um cara gay e feliz. Mas, no fundo, eu sei que vou sumir no meio de milhares de pessoas. Ninguém vai reparar em alguém baixinho como eu. Ninguém vai olhar para a minha pulseira colorida. No fundo eu sei que quero mostrar isso para mim mesmo. Eu preciso entender que é possível ser gay e também ser feliz.

