More on this book
Community
Kindle Notes & Highlights
Os pais de hoje são parte de uma geração que jogou fora a autoridade.
Nossa cultura evangélica está quase tão confusa quanto a sociedade em geral. Estamos perdendo nossos filhos. Os pais de filhos pequenos vivem com temor mortal da adolescência. Os pais de adolescentes lembram os seus filhos, continuamente, de que o dia deles chegará. Quando eu tinha três filhos adolescentes, as pessoas procuravam me consolar. Era de se esperar que os problemas crescessem junto com os filhos.
O propósito desta autoridade nas vidas de seus filhos não é mantê-los debaixo do seu poder, mas capacitá-los a serem pessoas autocontroladas que vivem livremente sob a autoridade de Deus.
Provérbios 13.20 diz: “Quem anda com os sábios será sábio”. O objetivo de um pai sábio não é simplesmente discutir, mas demonstrar o frescor e a vitalidade de uma vida dedicada integralmente a Deus e a sua família. Ser pai ou mãe é pastorear o coração dos filhos nos caminhos da sabedoria de Deus.
O foco central na criação de filhos é o evangelho. Você precisa direcionar não apenas o comportamento de seus filhos, mas as atitudes de seus corações. Precisa mostrar não apenas o que”, mas também o “porquê” de seus pecados e fracassos. Seus filhos necessitam desesperadamente entender não apenas “o que” fizeram exteriormente de errado, mas também “porquê” o fizeram, que é o aspecto interior. É necessário ajudá-los a perceberem que a Palavra de Deus trabalha de dentro para fora. Portanto, na criação de seus filhos, o objetivo não pode ser simplesmente ver crianças bem-comportadas. Seus filhos
...more
Todo comportamento está ligado a alguma atitude do coração. Portanto, a disciplina deve se dirigir às atitudes do coração.
o coração é a fonte da vida. Portanto, criar filhos diz respeito a pastorear o coração.
A tarefa fundamental na criação de filhos é pastorear o coração deles.
Todas as questões da vida familiar têm um impacto profundo sobre o tipo de pessoa que a criança se torna.
É o erro de presumir-se que a criança é vítima indefesa das circunstâncias em que cresceu.
Os filhos nunca são receptores passivos de moldagem. Antes, são reagentes ativos.
Seu direito de disciplinar seus filhos está ligado ao que Deus o chamou a executar, não à sua própria agenda.
Qualquer mudança no comportamento que é produzida pela ira pecaminosa não levará seus filhos a Deus. Ela os levará a afastarem-se de Deus, os conduzirá em direção à idolatria de temer o homem.
Muitos pais carecem de uma visão bíblica de disciplina. Eles têm a tendência de ver a disciplina como vingança — vingar-se dos filhos pelo que fizeram.
Ao disciplinar biblicamente uma criança, seus pais estão se recusando a tornarem-se cúmplices voluntários na morte de seu filho (Provérbios 19.18).
Seu objetivo na disciplina é mover-se em direção a seus filhos, e não contra eles.
A correção paciente e santificada é reprimida pela urgente pressão de mudar o comportamento.
Em termos de orientação religiosa, estamos treinando-os na idolatria do materialismo. Anos gastos em negar a importância de uma profunda convicção na verdade da Escritura não desenvolverão uma piedade santa durante a adolescência ou no início da vida adulta.
Não é de admirar que percamos nossos filhos. Nós os perdemos porque falhamos em pensar claramente sobre a finalidade principal do homem.
Arrependimento e fé não são rituais de iniciação ao cristianismo. Arrependimento e fé são o caminho que nos une a Deus.
O único objetivo digno para a vida é glorificar a Deus e desfrutá-lo para sempre.
o que modifica o comportamento também treina o coração.
incentivos e recompensas bíblicas não são um fim em si mesmo, mas apenas o resultado da obediência a Deus.
Seu filho é uma criatura de pactos.
Deus nos deu seu Filho, a fim de fazer-nos novas criaturas. Deus realiza cirurgia de coração, não cirurgia plástica facial. Ele produz mudança de dentro para fora; rejeita o homem falso que jejua duas vezes por semana, mas aceita o pecador que clama por misericórdia.
O pai sábio fala quando seus filhos estão prontos para conversar!
O direito de fazer uma avaliação inquisitiva e honesta repousa na disposição de fazer o mesmo consigo.
Para cumprir bem a tarefa de criar os filhos, esta deve ser considerada prioritária, ou seja, o seu chamado principal.
Toda a punição terrena pressupõe o grande dia em que os destinos são eternamente fixados.
Se acharmos que as crianças nascem ética e moralmente neutras, então não precisam de correção, precisam de direção. Não precisam de disciplina, precisam de instrução.
As crianças não nascem moral e eticamente neutras. A Bíblia ensina que o coração é “enganoso e desesperadamente corrupto” (Jeremias 17.9). O problema da criança não é um déficit na informação. Seu problema é que ela é pecadora. Existem coisas, dentro do coração do mais doce bebezinho, que, ao permitir-se brotar e crescer à plenitude, acarretam sua eventual destruição.
O foco central na criação de filhos é conduzi-los a uma sóbria avaliação de si mesmos como pecadores.
A cruz de Cristo deve ser o foco central, em toda a criação de seus filhos.
disciplina deve levar à cruz de Cristo, onde pessoas pecadoras são perdoadas. Os pecadores que vêm a Jesus, em arrependimento e fé, são revestidos de poder para viverem novas vidas.
2.O coração determina o comportamento.
você está a serviço de Deus, e não a seu próprio serviço. Sua tarefa é ajudar seus filhos a conhecerem a Deus e a verdadeira natureza da realidade.
Visto ser uma criatura espiritual, a criança ou aprende a adorar e confiar no Deus Jeová, ou aprende a curvar-se diante de deuses falsos.
do século XX, mudaram esse conceito. Visto que o interesse de nossa cultura na igualdade e dignidade dos indivíduos não se baseia na Escritura, perdemos a ideia do respeito pela pessoa em seu ofício ou lugar de autoridade.
Apenas o poder do evangelho pode conceder a um coração disposto a força para obedecer.
O filho treinado na obediência bíblica é mais apto para entender o evangelho.
Ao reconhecermos nossa resistência inata à autoridade, reconhecemos nossa incapacidade de fazer o que Deus ordenou e somos confrontados com nossa necessidade da graça e do poder de Jesus Cristo.
Obedecer quando faz sentido não é submissão é acordo.
Não reduza a submissão à autoridade a algo que se adapte ao homem natural e às habilidades naturais.
Quando apresentamos razões para o pecado, não estamos pedindo perdão, mas simplesmente justificando o pecado.
Nunca use seus filhos com a finalidade de promover suas convicções. O objetivo da disciplina não é evangelismo, e sim pastorear seus filhos.
Eles reagirão favoravelmente às suas tentativas de ser biblicamente consistente em toda a vida. Porém, resistirão a qualquer coisa que se pareça com manipulação.
para entender o que seu filho diz ou faz, você deve entender seu coração.
Na medida em que você aborda o comportamento isoladamente, toca apenas nos problemas exteriores. Será como o homem que tenta resolver o problema das ervas daninhas em seu gramado, aparando a grama. As ervas vão sempre voltar a crescer.