Morgana ficou em silêncio, uma criaturinha pequena, quieta, senhora de si, o cabelo escuro agora comprido o suficiente para ser arrumado em uma trança que descia até a espádua, mas tão fino e liso que escapava em mechas de elfo em volta dos ombros. Os olhos eram escuros e sérios e as sobrancelhas, retas e alinhadas, tão grossas que já se destacavam como o traço mais definido de seu rosto. Uma pequena fada, pensou Igraine, não tem nada de humana; é mesmo um duende. Não era maior que um bebê grande dos pastores que ainda não tinha completado dois anos, embora Morgana estivesse se aproximando dos
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