Para que serve esse botão?: Bruce Dickinson - Uma autobiografia (Portuguese Edition)

by Bruce Dickinson

um resumo esplêndido de Tolkien da parte de meu professor de história, o sr. Quiney: “Um diacho de um banquete atrás do outro, uma caminhada aborrecida sem fim, uma batalha e algumas canções bobocas.” Li O hobbit e O senhor dos anéis quando tinha doze anos. Divertido, mas ele não deixava de ter razão.

Minha natureza é afundar.

O verso “And I filled them — their living corpses with my bile”, “E eu os enchi — seus cadáveres vivos com minha bile”, de “If Eternity Should Fail”, não exigiu tanta imaginação assim.

uma filosofia começava a assentar raízes. A ideia de que não importava em que atividade você iria se engajar, contanto que lhe respeitasse a natureza e tentasse obter alguma dose de harmonia com o universo.

As influências, porém, pareciam feitas sob medida para mim: Purple, Sabbath e, deliciosamente, Arthur Brown. Ele, Ian Gillan e Ronnie James Dio são provavelmente os três cantores a quem você poderia se referir com a frase: “Ahá! Agora entendi de onde o Dickinson roubou isso!”

desde o momento em que pisaram no palco em Camden, eu soube que viria a ser seu vocalista.

Pare de ficar se lamuriando e seja esperto. Aprenda a ser você. Ensine-se.

Eddie é o mascote, o monstro, o alter ego do Iron Maiden — chame do que quiser. Em parte sobrenatural, em parte primitivo, em parte adolescente agressivo, Eddie é um superanti-herói sem história pregressa. Eddie não está nem aí. Ele apenas é. Eddie também livra nossa cara como indivíduos. Eddie é muito maior e mais escandaloso do que qualquer superastro mal comportado. Eddie torna obsoletos os astros do rock.

“Todo crescimento é um salto no escuro, um ato espontâneo não premeditado que damos sem o benefício da experiência.”