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December 4 - December 5, 2022
Pelo fim da separação entre Igreja e Estado. Desprovido da moral cristã, o Estado se tornou vulnerável ao relativismo dos revolucionários; das guilhotinas da Revolução Francesa aos campos de extermínio socialistas, o Estado apartado da Fé se banha no sangue infindável dos inocentes.
A hecatombe de sangue e terror da Revolução Francesa não anunciou somente a loucura assassina de Robespierre e a tirania absolutista de Bonaparte, prelúdios à primeira guerra total da humanidade (as campanhas napoleônicas voltadas à conquista da Europa e do restante do mundo), antecessora das grandes matanças que se seguiriam: a Guerra Civil Americana, a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. Esta revolução maldita, fomentada pelo furor jacobino (os bolcheviques do século XVIII) abriu as porteiras da civilização ao totalitarismo e aos massacres revolucionários que se estendem aos dias atuais, em
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Toda revolução para triunfar precisa se erigir sobre as cinzas do passado.
A instituição de um Estado relativista e amoral, desprovido dos ensinamentos de Cristo, depende da instituição de uma nova práxis, radical e terrorista, forjada pela depravação moral dos intelectuais,
O Estado anticristão é uma invenção revolucionária das elites intelectuais contra a população, suas tradições e costumes, que tanto desprezam como “arcaicos” ou “ignorantes”.
Não é à toa o caráter ateu ou anticristão dos Estados socialista, fascista, nazista ou positivista. Essas ideologias extremistas, amorais e letais só se tornam possíveis de chocar sob um Estado anticlerical, uma vez que o cristianismo é um freio moral natural contra as mais diversas formas de radicalismo.
“Quando um homem já não crê em Deus, não é que ele não acredite em mais nada: ele acredita em tudo”.
Ao extirpar o cristianismo do Estado (supremo detentor do emprego da violência na sociedade moderna), o extremista remove a contenção moral exercida pela graça de Deus sobre a bestialidade humana, substituindo-a pelo culto profano ao líder maior do movimento revolucionário.