Guilherme Dearo

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Sei que a definição é banal, mas escrever é um trabalho solitário, principalmente no caso de romances longos. Às vezes me sinto como se estivesse sentado sozinho no fundo de um longo poço. Ninguém me ajuda, ninguém dá tapinhas nas minhas costas e me elogia: “Parabéns, hoje você fez um bom trabalho”. Às vezes (quando dá certo) a obra resultante desse trabalho recebe elogios, mas, enquanto escrevo, ninguém reconhece o que faço. É um peso que o escritor precisa carregar sozinho, em silêncio.
Romancista como Vocação
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