James Joyce afirmou de forma sucinta que “imaginação é memória”. Eu concordo. Ele está corretíssimo. Imaginação é, de fato, uma combinação de memórias fragmentadas e fora de contexto. E isso pode parecer semanticamente contraditório, mas, combinadas de forma eficaz, as memórias fora de contexto possuem intuição própria e previsibilidade. E elas deveriam ser a força motriz da narrativa.