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Tratava-se simplesmente de nos agarrarmos à convicção, ou à superstição, de que o que não se diz não existe. E é verdade que apenas o que não se diz nem expressa é o que nunca traduzimos.
estes políticos democráticos sofrem de nostalgias ditatoriais, para eles, qualquer êxito e qualquer consenso serão sempre a pálida realização de um desejo intimamente totalitário,
Toda a gente obriga a toda a gente, não tanto a fazer aquilo que não quer, mas, acima de tudo, aquilo que não sabe se quer, porque quase ninguém sabe o que não quer, e menos ainda o que quer, isto então, não há maneira de saber. Se nunca ninguém fosse obrigado a nada, o mundo pararia, tudo ficaria a flutuar numa vacilação global e contínua, indefinidamente.