Espero dois minutos e chamo de novo. Depois de cinco tentativas ele atende com voz irritada e diz: o que você quer? Pergunto sem preâmbulos: lembra quando fomos encontrar o papai naquele bar da Piazza Carlo III? Faço voz de menina, com miados e risinhos, como se não tivesse acontecido nada, como se eu não tivesse feito de tudo para lhe tirar o dinheiro de tia Gianna, como se não tivesse gritado que, se de fato ele não quisesse me dar nem um centavo, ele para mim estava morto, morto e enterrado, não queria mais vê-lo.