Os padres da Igreja qualificavam “meu” e “teu” de palavras funestas e chamavam a propriedade privada de usurpação e roubo. Condenavam a posse de bens por ser a terra, segundo o direito natural e divino, comum a todos os homens, produzindo seus frutos para o uso geral. Ensinavam que somente a cobiça, uma consequência do pecado original, defendia os direitos de posse e criara a propriedade particular. Eram bastante humanos, bastante hostis ao comércio para considerar a atividade econômica em geral um perigo para a salvação da alma, isto é, para a humanidade. Odiavam o dinheiro e os negócios, e a
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